Gisela Rosa, Rosa "príncipe negro", Maio de 2009
aprende a falar - diz
a rosa: escreve de noite
e que o meu múltiplo sol
te guie inúmeros
os caminhos, põe-te numa sala
com a luz apagada
onde chegue acesa
a de uma outra, e
frágil,
ao papel que para ela
voltas, então, falas
das paixões, da pétala
que cai no interior
do coração
e navega na sombra do
sangue,
de assombro em
assombro.
Manuel Gusmão
de Dois Sóis, A Rosa - A arquitectura do mundo
* o título foi retirado de um verso do poema de Manuel Gusmão..
a rosa: escreve de noite
e que o meu múltiplo sol
te guie inúmeros
os caminhos, põe-te numa sala
com a luz apagada
onde chegue acesa
a de uma outra, e
frágil,
ao papel que para ela
voltas, então, falas
das paixões, da pétala
que cai no interior
do coração
e navega na sombra do
sangue,
de assombro em
assombro.
Manuel Gusmão
de Dois Sóis, A Rosa - A arquitectura do mundo
* o título foi retirado de um verso do poema de Manuel Gusmão..
5 comentários:
As gotas parecem vivas...
um beijinho
ps-obrigado pelo poema da Sophia.
Caro JMV eu é que lhe agradeço as imagens/eco que me dá. Sophia surgiu num ápice na praia Atlântica com o seu búzio de Cós...um beijinho
De assombro em assombro, o coração ilumina-se com luzes frágeis, vindas de outras salas, criando outras sombras, na expectativa de encontrar um novo caminho, frágil, como a folha de papel onde escreve novas pétalas de paixão.
Passos, este poema é uma pétala "que cai no interior do coração", obrigada! Um abraço
querida Gisela
Grata pela tua visita.
...nem eu mesma sei!
talvez esta travessia me devolva alguma razão
"reaprendo a falar - dentro de uma sala às escuras, onde chega a cintilação de algumas estrelas"
para já, isso me basta
Abraço infinito
fr
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