
Quero bordar esta página com o corpo de onde os olhos e os membros se adiantam....pensando na evidência e nos ecos gerados com o significado da palavra verdade.... dobro as páginas uma a uma moldando o papel até conseguir encontrar a forma dos barcos que me trouxeram aqui…..anulo o silêncio quando me impedem de navegar nesse território imenso em que nasci....não me importam os punhos, as vozes nem a parede onde alguns deixam a sua marca alienada... saberei modelar os cabelos com as tranças que afago com ideias serenas....e com a paz dos dedos articulo levemente as mãos desenhando o jeito de olhar a palavra verdade....bebo-a como se fosse o elixir da viagem, ainda que continue a construir os mesmos belos barcos de papel...
Gisela Ramos Rosa 15-08-2010
16 comentários:
E agora sei que nossas almas são barquinhos de papel confeccionados pela grande mão...
Um beijo,
Álly.
Novo blog, conheça:
http://floremcarne.blogspot.com/
sempre e sempre mais e mais, que postagem belissima!!!! fotos, palavras, ja nao sei como expressar minha admiraçao por voce, minha querida Gisela!
muitos beijos
querida gisela, ausento-me em trabalho algum tempo e em setembro volto num barco de papel a este blogue. deixo-lhe um grande beijinho.
os mesmos
barcos de papel
sejam pássaros
flores
ou apenas aviões
de papel
Uma muito bonita página
bordada!
Manuela
Imagem íntima...memórias que emergem da imagem e ganham uma nitidez imprevista com o texto, Gisela: muito belo!
Abraços,
A palavra é o vento...
Sopro-te um carinho!
[por lembrar-me como ao fim de cada chuva, eu ficava assim... a navegar barquinhos - de papel - nas poças mágicas da infância...]
Um beijo.
Um acaso, uma surpresa, um gosto.
Ainda bem que passei por aqui.
gisela,
muitas vezes não venho até os comentários por não conseguir abrir a janela... há uma outra janela de propaganda que abre e trava o meu PC... um droga, pois eu fico cheia de remorso por não postar um carinho sobre as tuas belas palavras.
aqui, a embarcação da verdade, pura como a verdade que sabemos existir quando somos ainda inocentes crianças, sabendo que o que é de verdade está em alguma matriz do sonho...
belo post, bela canção, bela fotografia!
um beijo.
BARQUINHOS DE PAPEL...
UNIVERSAIS!
Toda a gente entende o significado desses sonhos!
Mas, as tuas palavras equipam-nos com uma boa marinhagem!!!
Um beijo, GISELA.
(5ªfeira, tenho qq coisa no ninho...)
Faço um barco de papel e vou com ele até onde o pensamento o permitir...
Muito belos a imagem e o texto.
Um grande beijo.
A preparação da viagem, ainda em embrião, mas já a convicção do rumo: a busca da verdade.
Beijo :)
Sempre soprei
os meus barcos de papel
e com eles
voei
Bj
Excelente trabajo , una imagen que me impresiona. Un abrazo
A verdade é redentora assim como os barcos de papel...
Bjs
José
Oi, Gisela.
Adorei esta sua prosa poética, e os barcos de papel sempre carregam tanto simbolismo, aqui tão bem expressos. Muito bom.
Beijo grande.
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
que la inocencia de la iaginación no se apague nunca para ti.
Bellísima !!!!
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