22 maio, 2011



Olho a água para reabrir a nascente com as mãos
porque há uma raiz na longínqua margem do silêncio.


Gisela Ramos Rosa
22-05-2011

9 comentários:

Anónimo disse...

Na margem do silêncio se encontra de tudo.

Lindíssimo, Gisela!

Tania regina Contreiras disse...

Profunda raiz, Gisela: lindo!
Bjos,

Elizabeth F. de Oliveira disse...

Gisela, cada vez que eu olhar a água a partir de agora, já terei a nascente em minha alma, esse manancial de poesia.
Lindas as tuas palvras.
Abraços,

Mar Arável disse...

... cansados de olhar

começámos a ver

Graça Pires disse...

Quando é feito de luz o silêncio do olhar, por ele escorrem as palavras que se dizem como se fossem água.
Um beijo, Gisela.

Penélope disse...

Lindo e cristalino como a própria íris, silenciosa!
Abraços, Gisela.

João Menéres disse...

A imagem ( julgo ser no Rio Vouga ) é lindíssima. Sem dúvida que está na nascente das tuas palavras que me deixam os olhos embaciados de comoção.

MUITO E MUITO OBRIGADO, GISELA !!!

Pinecone Stew disse...

BEAUTIFUL images !

Have a super weekend.

Cravo de Carne disse...

Encontro as suas palavras no momento em que me procuro no meio dos vários silêncios, uns surdos outros ensurdecedores, que me cercam.
Procuro para além desta "margem" o meu "silêncio", a minha serenidade. Que há-de brotar de uma "longínqua nascente".
As palavras da Gisela são - sempre - belas. Em algumas (como estas) vejo o meu mundo.
Bem haja!

Abraço de raiz de cravo!