Num país de tantas assimetrias sociais, com carências de vária ordem, sempre me pareceu que "a festa" carioca era uma forma de as pessoas se sentirem irmanadas na tristeza de nada poderem fazer... a não ser cantar e bailar. Cheias de nostalgia, claro, que muitas vezes é uma forma de escapismo. E de protecção. O colorido é fabuloso, as coreografias são um assombro, mas dá-me um aperto no coração ver aqueles mascarados todos.
No nosso "bairrinho português" ainda não temos o glamour carnavalesco, mas lá chegaremos,aposto. E tudo indica que para sermos "grandes" não precisamos de ser "inteiros". Até dói pensar nas coisas assim.
A verdade (e a minha esperança) é que sempre houve quem não alinhasse "em carnavais". :-)
Ellen, sim é caipira....um termo utilizado para identificar os que têm mistura de índio...Adoro Elis!
C, concordo consigo, o Carnaval despedaça o coração quando visto pelo prisma do "escapismo" que também é, pular por pular sem nada pensar....mas o Carnaval tem outras conotações, traz-nos a "festa" onde as relações de poder social se "irmam" se desintegram se avessam e como todas as "festas" são uma forma de ritos cíclicos que a sociedade precisa para no "outro tempo sem festa" equilibrar as normas...pena é que as máscaras perdurem o tempo todo....
Gosto da opinião de Elis....cantar em conjunto forma uma corrente muito forte....Um beijinho e obrigada por ter cá vindo!
bikim, já visitei o seu blogue, obrigada volte sempre;
7 comentários:
que lindo ter posto a Elis Regina, bravo a ela e a voce por ter posto ela!
muitos beijos, minha querida,
Obrigada Myra, um grande abraço
Como eu adoro Elis Regina Gisela!!!
sou caipira pira pora minha senhora nossa aparecida ... :)))
(nao sei se é assim ehhehe)
Beijinho
Cara Gisela,
Num país de tantas assimetrias sociais, com carências de vária ordem, sempre me pareceu que "a festa" carioca era uma forma de as pessoas se sentirem irmanadas na tristeza de nada poderem fazer... a não ser cantar e bailar. Cheias de nostalgia, claro, que muitas vezes é uma forma de escapismo. E de protecção.
O colorido é fabuloso, as coreografias são um assombro, mas dá-me um aperto no coração ver aqueles mascarados todos.
No nosso "bairrinho português" ainda não temos o glamour carnavalesco, mas lá chegaremos,aposto. E tudo indica que para sermos "grandes" não precisamos de ser "inteiros". Até dói pensar nas coisas assim.
A verdade (e a minha esperança) é que sempre houve quem não alinhasse "em carnavais".
:-)
Tenho a agradecer-lhe esta pérola da Elis Regina.
Adorei o seu blog e adicionei-o à minha lista de blogs preferidos, ok?!
Tudo de bom,
Rosa
passei te desjar um bom domingo e um grande beijos e claro para ver si tinha colocado outra coisa linda!
Ellen, sim é caipira....um termo utilizado para identificar os que têm mistura de índio...Adoro Elis!
C, concordo consigo, o Carnaval despedaça o coração quando visto pelo prisma do "escapismo" que também é, pular por pular sem nada pensar....mas o Carnaval tem outras conotações, traz-nos a "festa" onde as relações de poder social se "irmam" se desintegram se avessam e como todas as "festas" são uma forma de ritos cíclicos que a sociedade precisa para no "outro tempo sem festa" equilibrar as normas...pena é que as máscaras perdurem o tempo todo....
Gosto da opinião de Elis....cantar em conjunto forma uma corrente muito forte....Um beijinho e obrigada por ter cá vindo!
bikim, já visitei o seu blogue, obrigada volte sempre;
Myra, um bom domingo para si também, beijinhos
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