Se nas mãos encontrássemos os elos
Por que tecemos os dias
E com elas revelássemos o Sol
Que em nós fez crescer as manhãs
Pedir-te-ía um ocaso suspenso entre os dedos
Para que nesse instante figurasse o tempo
Mediador de vozes e silêncios concretos
Agora, desta janela reescrevemos as casas
os sóis de um só fruto ainda por dizer
Gisela Ramos Rosa (2009)
7 comentários:
há beleza,
muita beleza,
uma foto maravilhosa, com encantamento....
um poema tão simples e puro, como as linhas destas teis... de orvalho
lindooooooooooo
LINDAS PALAVRAS LINDO BLOG.
Great capture Gisela!!!
Congrats!
que maravilha de palavras e imagem! lindo, lindo, beijos grandes
A cúpula do espaço está linda,luminosa...como o poema de que gosto bastante.
Muito bonito, o poema:
Realço os seguintes versos:
...
"Pedir-te-ía um ocaso suspenso entre os dedos"
...
"Agora, desta janela reescrevemos as casas
os sóis de um só fruto ainda por dizer"
Boa intertextualidade Palavras/Imagens
L.B.
[e dos silêncios concretos quantas palavras se animam, na poeira solta pelas mais intimas divisões da casa, da casa ambulante que teima permanecer dentro do corpo, duma casa doença quase quase maligna que o nosso corpo percorre em concretos silêncios, e nada; os sóis haverão por bem, iluminar a essa voz inquieta, no final desta madrugada - mar estrela ancorada]
gisela, permita-me este improviso, mas a palavra tem mesmo que acontecer, em qualquer estação, em qualquer lugar
um imenso abraço
deste lado do nosso quintal
Leonardo B.
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