Vejo as rosas
elas ensinam-me a reconhecer
tantas outras flores
os odores da terra
onde o musgo verde dinamiza os abetos
e a Era se eleva em movimentos que só o vento pressente
rosas de todas as cores
pronunciando magmas do centro
para que na forma do fogo meu corpo se construa
incandescente
soletrando a cadência leve da folhagem
roçando picos agudos de caules breves e estreitos
passagens verticais que protegem
In time, © Mal Smart
o nascimento da flor
pressinto o som das cores
quando sinto o jardim que se abre a meu olhar
e nele descubro esboços de Deus
na natureza
Gisela Ramos Rosa
27-04-04
10 comentários:
Muito bonito, este jardim...
A Natureza em exaltação.
Um beijo
Deus esta presente a todas as coisas e com tuas letras demostras sua existência
Beixo Enorme.
como se algo de divino nos tocasse. belo!
beijo
Olá, Gisela!
Quanta delicadeza de alma nesse poema, sentimento de poeta.
beijo no coração
Poucas palavras carregadas de beleza. Soube-me bem ler e ouvir também o som das cores e também admirar os esboços de Deus. Não poderia começar o dia de melhor maneira. Um beijo amigo.
Pressentir o som das cores e deixar que um jardim se abrigue no olhar... Divinamente lindo.
Um beijo, Gisela.
"pressinto o som das cores"...bom pressentimento.
um beijinho
a beleza da criação
nas palavras do coração.
VFS
Que linda Rosa aqui descreves... à imagem de um Ser.
Gostei.
Beijinho grande linda Rosa :)
no íntimo das rosas
repousa o magma
1 beijinho, Gisela
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