Fotografia de Gisela Rosa, Maio de 2009De coragem vesti a solidão,
de ternura moldei o meu cansaço
e fui mulher-canção, mulher-abraço
de quem me viu morrer por cada sonho,
de quem me viu nascer em cada esperança.
Na lembrança guardei toda a beleza
e a tristeza cobri de fantasia.
Enfeitei-me de poesia como quem reza
e fui vadia, no gosto aventureiro de quem vive.
E sou mulher-certeza, mulher-livre,
mulher do dia-a-dia a tempo inteiro.
Graça Pires, 1985
(Obrigada Graça, por este tão belo poema)
8 comentários:
E é muito assim que eu imagino a Graça. Uma Mulher de linho temperada de ternura.
Livre, guerreira e suave como o aroma de uma flor.
Linda essa rosa. Flor e sombra! Quase lhe sentimos o toque e o cheiro.
Obrigada pela partilha
(um abraço à Graça)
Beijo terno
Obrigado por tão formoso "Post"
Tão bem definido a femineidad 1
¿Posso tomá-lo e colá-lo em meu
citando a origem?....
Abraço
Simplesmente eu (L)
as suas palavras revelam caminhos de sensibilidade...
beijinhos, Gisela
Agustin, claro que sim, claro que sim! É com gosto que o recebo neste espaço, vindo dessa terra que me atrai imenso! Um abrazo e gracias (que também é o meu nome)
A tempo inteiro é a vida que temos. Somos mulheres e amigas e isso é bom. Um beijo e obrigada, Gisela.
Graça!
A rosa é essa ilha que guardamos no peito e com a qual traçamos o rasto do grande rio que nos acolhe!
Uma pétala e um abraço Graça pelo dom das suas palavras.
obrigada por esse poema da Graça. retrato de mulher inteira.
beijos
Que bom ter cá vindo mariab. Obrigada!
beijinhos
Belo dueto! de imagem e palavras!
Aliás, onde está a novidade destes duetos????
São sempre tão sublimes, Gisela, que nem sei porque não me submeto apenas ao silêncio, como faço de outras vezes!
:)
beijinho
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