Asas servem pra voar..., imagem de mama/margek, em
http://olhares.aeiou.pt/asas_servem_pra_voar_foto2456659.html
O poema é uma voz sentada à beira do rio
é o grito que soa nos sonhos de uma pedra
é o instante que se eleva e se apaga num momento
é um pássaro que pousa no teu ombro
é um eco do real no horizonte
O poema tem a rapidez de um animal aflito
irrigado pelo sangue vermelho que o anima
é fecundo e subtil como uma chama
acesa à beira do rio
Gisela Rosa, Vasos Comunicantes, p. 59, 2006
5 comentários:
Gostei dos "sonhos de uma pedra"...
Parabéns!
Vocas, obrigada pela visita logo pela manhã! Sabe, a ideia que tenho é que até mesmo os seres que consideramos "inertes", têm uma vida própria! Por isso a pedra, e os sonhos...
grata também pelos parabéns!
Bonsoir,
oui les pierres écoutent nos pas
sous la neige, elles vibrent sous
la main chaude d'une caresse,
je vis avec elles et leurs mémoires sont les noms que je n'oublie plus.
Adorei o poema, eo blog.
Um abraço de Paris, le froid mord les pierres...et je rêve au soleil de mon pays!
lidia
LM
Muito obrigada pela sua visita Lídia!
gosto muito gisela um beijo....
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