Gisela Rosa, A Árvore, tinta da china em papel, 8-02-09
É preciso dançar ao som do vento: as árvores dançam sempre, mesmo quando estão paradas. As árvores são corpos em extensão. É preciso parar o vento. É preciso que as mãos desenhem ..." árvores...
NÃO!!! Não parem o vento! O vento é a dança, a árvore a bailarina. O vento possui o carácter efémero da dança. O vento passa e deixa marcas, tal como a dança. O palco fica, o cenário fica, o figurino fica, até o bailarino continua a existir, até a música, na partitura, é eterna. Só a dança o não é. A dança acaba no momento em que as luzes se apagam e os aplausos se ouvem. Depois guardam-se as emoções, os sentidos, as lembranças... como o vento deixou as suas marcas nas folhas que fez cair, no rio que corre mais forte, nas nuvens que voam com maior velocidade. Por isso, peço: Não parem o vento! Não parem a dança! Para que os aplausos não se calem!
A dança fica no corpo dos bailarinos João e no pensamento de quem os viu dançar. A dança é como um sonho que se produz na alma como nos diz José Gil lembrando Valéry.
Obrigada João pelo seu comentário que é no mínimo de alguém que dança!
Olhem... hum, q bom ler a Isabel aqui! Aquela delicadeza, tão conhecida, da Isabel: as árvores, o vento, a menina... Continuamos à espera de mais poemas da Isabel! Não é verdade, Gisela?
9 comentários:
ao som do vento, cada árvore faz a sua própria coreografia, abraçando o tempo que lhes cabe.
os teus desenhos... dançam.
O vento e as árvores, tão cúmplices na disponibilidade dos dias. Gostei muito do desenho que acompanha o poema. Um beijo Gisela.
O´Sanji gostei de ver os meus desenhos no teu olhar, de os ver a dançar....
Obrigada Graça, os desenhos despontaram vindos não sei de onde...como os poemas que às vezes faço. Obrigada pelas palavras
Um forte abraço Graça e O´Sanji
Ventos e árvores são muito íntimos - são assim como vida e dança :)
Lindo desenho, Gisela.
Um beijo.
obrigada Adelaide,
a vida é mesmo uma dança que deve ser bem compassada. Conhece Shiva o deus bailarino? É linda a sua lenda... Um grande abraço!
NÃO!!! Não parem o vento! O vento é a dança, a árvore a bailarina. O vento possui o carácter efémero da dança. O vento passa e deixa marcas, tal como a dança. O palco fica, o cenário fica, o figurino fica, até o bailarino continua a existir, até a música, na partitura, é eterna. Só a dança o não é. A dança acaba no momento em que as luzes se apagam e os aplausos se ouvem. Depois guardam-se as emoções, os sentidos, as lembranças... como o vento deixou as suas marcas nas folhas que fez cair, no rio que corre mais forte, nas nuvens que voam com maior velocidade.
Por isso, peço: Não parem o vento! Não parem a dança! Para que os aplausos não se calem!
A dança fica no corpo dos bailarinos João e no pensamento de quem os viu dançar. A dança é como um sonho que se produz na alma como nos diz José Gil lembrando Valéry.
Obrigada João pelo seu comentário que é no mínimo de alguém que dança!
As árvores vivem. E dançam, obedecendo aos caprichos do vento.
Bela, a ilustração, e absolutamente adequado, o texto.
Beijos
Olhem... hum, q bom ler a Isabel
aqui! Aquela delicadeza, tão conhecida, da Isabel: as árvores,
o vento, a menina...
Continuamos à espera de mais poemas da Isabel! Não é verdade, Gisela?
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