11 fevereiro, 2009

o horizonte da palavra

António Ramos Rosa, Outubro de 2008, Fotografia de Gisela Rosa


Na aurora nasce o perfume de um poema
o mistério repousa na página
os signos dançam respirando o início do tempo
e o poema ganha os contornos de uma galáxia
no horizonte da palavra onde repousa
o silêncio de um segredo

Gisela Rosa, Vasos Comunicantes, p. 77

11 comentários:

mariab disse...

é no horizonte da palavra que residem todos os mistérios. bélíssimos, foto e poema. beijos

José Manuel Vilhena disse...

Esta fotografia é absolutamente fantástica. Enquadramento,luz,profundidade.Tudo
(bem,o modelo também ajuda...)

um beijinho

Anónimo disse...

O horizonte da palavra não possui limite e é difuso. O signo da palavra dança entre o escritor e o leitor; e o perfume do poema não repousa na página... evapora-se. E há um mistério de compreensão, de entendimento... e há um segredo no silêncio... e, quantas vezes, o horizonte desenhado pelo escritor ganha outros contornos ao olhar do leitor?

O'Sanji disse...

Que beleza! a foto, a palavra.
Beijo

Maria Clarinda disse...

Palavras para quê???? Não vou estragar este momento mágico!!!
LINDO!!!!

Graça Pires disse...

O perfume do poema na dança das palavras onde os horizontes se cruzam... Belíssima fotografia do nosso poeta.
Um grande beijo Gisela.

Sabrina Davanzo disse...

Adorei o blog, seus textos e fotografias!

Um beijo!

Gisela Rosa disse...

Graça, encontro sempre o horizonte com o poeta! Um beijo e obrigada.


Obrigada Sabrina! Volte sempre. Um beijinho

Gisela Rosa disse...

mariab, ...a palavra pode ser também um horizonte e um mistério, obrigada re um beijinho!

José Vilhena, Obrigada pelo comentário e um abraço!

João, sim, há uma dança entre o leitor e o escrito, há uma dança entre signos e referentes, há o mistério da luz por detrás da palavra. Há o poeta no horizonte...um abraço e obrigada


O´sanji Obrigada pela sua passagem por aqui. Um beijo.

M. Clarinda, é mágico o momento, acertou. Obrigada pela vista, Um beijo.



OBRIGADA!!

leal maria disse...

e é bela toda a voz
quando recita os mistérios de um poema
desatando-nos alguns dos nós
abrindo-nos com a melodia do fonema

myra disse...

este horizonte é infinito...lindissimo!
aplausos e muitos beijos, querida amiga Gisela,