António Ramos Rosa, Outubro de 2008, Fotografia de Gisela Rosa
Na aurora nasce o perfume de um poema
o mistério repousa na página
os signos dançam respirando o início do tempo
e o poema ganha os contornos de uma galáxia
no horizonte da palavra onde repousa
o silêncio de um segredo
Gisela Rosa, Vasos Comunicantes, p. 77
11 comentários:
é no horizonte da palavra que residem todos os mistérios. bélíssimos, foto e poema. beijos
Esta fotografia é absolutamente fantástica. Enquadramento,luz,profundidade.Tudo
(bem,o modelo também ajuda...)
um beijinho
O horizonte da palavra não possui limite e é difuso. O signo da palavra dança entre o escritor e o leitor; e o perfume do poema não repousa na página... evapora-se. E há um mistério de compreensão, de entendimento... e há um segredo no silêncio... e, quantas vezes, o horizonte desenhado pelo escritor ganha outros contornos ao olhar do leitor?
Que beleza! a foto, a palavra.
Beijo
Palavras para quê???? Não vou estragar este momento mágico!!!
LINDO!!!!
O perfume do poema na dança das palavras onde os horizontes se cruzam... Belíssima fotografia do nosso poeta.
Um grande beijo Gisela.
Adorei o blog, seus textos e fotografias!
Um beijo!
Graça, encontro sempre o horizonte com o poeta! Um beijo e obrigada.
Obrigada Sabrina! Volte sempre. Um beijinho
mariab, ...a palavra pode ser também um horizonte e um mistério, obrigada re um beijinho!
José Vilhena, Obrigada pelo comentário e um abraço!
João, sim, há uma dança entre o leitor e o escrito, há uma dança entre signos e referentes, há o mistério da luz por detrás da palavra. Há o poeta no horizonte...um abraço e obrigada
O´sanji Obrigada pela sua passagem por aqui. Um beijo.
M. Clarinda, é mágico o momento, acertou. Obrigada pela vista, Um beijo.
OBRIGADA!!
e é bela toda a voz
quando recita os mistérios de um poema
desatando-nos alguns dos nós
abrindo-nos com a melodia do fonema
este horizonte é infinito...lindissimo!
aplausos e muitos beijos, querida amiga Gisela,
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